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Archive for Dezembro, 2008

Ontem finalmente pude ver Madonna, no estádio do Morumbi, na STICKY & SWEET TOUR. Depois de meses de espera e de semanas tentando comprar o ingresso, chegou o dia. Conseguimos, depois de muita tentativa, comprar os ingressos na pista Vip. Madonna começou cantando na minha adolescência, e como não pude vê-la na The Girlie Show, esta seria uma oportunidade de conhecer o trabalho da pop star de perto, que há tanto tempo não deixa a peteca cair!!

Quando chegamos ao estádio, tudo ia bem. Pegamos pouco trânsito, não havia filas no acesso à pista Vip, apenas algumas pessoas sentadas já no corredor, (acho que pro show de domingo)! Entramos e a visão foi espetacular. Vimos o palco de perto, com mil tecnologias, telões, luzes, caixas de som incrivelmente pequenas. E dois Ms gigantes ao lado. Cervejinhas de fácil acesso, algumas globais à frente, camarote da Renner, tudo era lindo. Até que começou a apresentação do Paul Oakenfold (dj cafona demais) e percebemos que não veríamos nada! O palco era muito baixo, visivelmente projetado para apresentações em arenas americanas, daquelas de jogo de basquete. Tentei aproveitar o que pude, mas as pessoas que ficavam andando sem parar e os caras com isopor de cerveja tampando a tão pouca visão que já tínhamos e o pior:  a constatação de que paguei muito (R$ 600 + R$ 120 de taxa) por uma droga de lugar me irritou a noite toda. Se soubesse, teria ido para pista ou arquibancada, onde meus amigos visivelmente se divertiram  mais. Nota zero para a produção, que não se preocupou com o público.

No mais, Madonna é fantástica. Cheia de energia, não parou um momento sequer. O show é lindo, impecável, tem passagens emocionantes, como uma música cigana com violões e violino e uma dança das saias. Bem, agora me resta ver melhor o show quando o dvd da tournê chegar as lojas.

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Neste domingo, o ombudsman da Folha de São Paulo escreveu sobre a nova função do jornalismo. Porque o jornalismo como veículo de notícias “fresquinhas” não existe mais, uma vez que a internet cumpre agora este papel. O que resta então ao jornal? De acordo com o ombudsman, uma relação diferente com os fatos, como especular sobre o futuro. O jornal, segundo ele, poderia ter se ocupado das regiões que sofrem com o excesso de chuvas no Brasil, antes das chuvas começarem, e assim, prevenir e ajudar a população. Na minha opinição, analisar opiniões, interpretar, e informar também seria fator de “renascimento” para esta mídia, visivelmente em crise.
Não sou o tipo de leitora passiva. Não deixo que as mídias invadam minha vida se elas não me derem algo em troca. Não tenho mais televisão, e em breve pelo jeito, não assinarei mais jornal. Por que gastar dinheiro com papel impresso com textos superficiais se posso saber dos fatos de graça, na internet?

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A Folha de São Paulo do dia 06/12/2008, noticiou que a Servatis despejou 10 mil litros de pesticida no rio Guandu, afluente do rio Paraíba do Sul.
A minha indignação foi total. Pelo ocorrido e principalmente pela vergonhosa reportagem da Folha sobre o caso. De acordo com o texto,  a única medida que se tomaria contra esta indústria de agro-químicos seria um processo de ressarcimento pelos gastos que a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) teve ao evitar a captação do pesticida, o que envenenaria a população do Rio de Janeiro e municípios da Baixada Fluminense. A reportagem não tentou apurar porque esta indústria fez o que fez,  não procurou nenhum biólogo ou autoridade no assunto para falar sobre o caso e muito menos um advogado para se comentar o que juridicamente, poderia-se fazer contra este crime ambiental. A Servatis matou muitos peixes, jacarés, tartarugas e capivaras e quase envenenou pessoas, muitas, aliás. O caso é muito sério para um tratamento jornalístico pífio. No lugar disto, um anúncio gigante da Etna ocupando mais da metade da página. Onde está a dignidade da imprensa e o verdadeiro jornalismo?

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Lendo a Revista da Folha de 07 de dezembro, sobre os animais desabrigados em Santa Catarina, senti muita vontade de ajudar. Porém, também pensei na região, uma das mais ricas do Brasil, e seus empresários: Malwee, Hering, Família Kuerten, Menegotti, entre outras tantas. São empresas riquíssimas, que não sabem mais onde investir tanto dinheiro. E não é que não há notícias sobre  o que eles estão fazendo prá ajudar gente da sua terra? Porque sabemos que só eles podem unidos, pressionar o governo, para que a reocupação da região não aconteça mais em áreas de risco. Eles efetivamente possuem peso político para que essa catástrofe nunca mais aconteça. Onde estão eles?

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Texto de Philip Kling David, psicólogo e artista gráfico

A moda de transformar animais em casacos é do século XIX. Os vestidos de festa cobriam pouco o corpo das mulheres e eram fracos para enfrentar o inverno europeu. Para cobrir os ombros, as senhoras da sociedade começaram a usar peles macias de animais como raposas, martas, lebres, chinchilas e visons. As peles eram reluzentes e combinavam com o estilo de tecidos nobres usados naquele tempo. O hábito de usar peles se consagrou no século XX, que provocou uma devastação sem precedentes, com muitos animais, entre eles filhotes, sendo mortos até a quase extinção.
Pensando nisso, resolvi fazer uma pequena referência gráfica do que é UM CASACO DE PELE 7/8 (até o joelho). Cada uma dessas imagens lotadas de animais equivale a quantidade necessária -segundo tabelas internacionais – de animais para fazer apenas um único casaco..

Raposa

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Entre 24 e 30 raposas são assassinadas para fazer um casaco como este:
Radio City Music Hall

Vison

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Entre 65 e 70 visons são usados para um único casaco de pele. Vison é o bichinho preferido da Iris Bruzzi.

Foca

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Entre 10 e 12 Filhotes de foca que nem desmamaram ainda são usados para cobrir celebridades descartáveis e fúteis, como Jennifer Lopez:

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Lontra

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Um casaco de lontra consome entre 30 e 40 animais para decorar Paris Hilton.

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Coelho

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Já um casaco de pele de lebre ou coelho, mata cerca de 40 a 50 animais.Celebridades bizarras que surgem da noite para o dia adoram tirar onda com casacões de pele. Essas pessoas acreditam que usando peles de animais elas parecerão mais bonitas, mais finas, mais elegantes e chiques. A foto abaixo desmente esta ilusão.

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Chinchila

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O casaco de chinchila consome cerca de 200 animais. São duzentos bichinhos a menos só para enfeitar pela-sacos como o rapper 50 cent. (que não vale nem metade disso) .

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Marta

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O casaco de pele de marta é um dos mais valiosos e extermina 60 animais por peça. Pessoas com conteúdo duvidoso acreditam que caprichando na embalagem terão mais chances. Abaixo vemos a Gisele Bunchen desfilando ao custo de um milhão de dólares os casacos feitos com peles de animais. Questionada sobre sua atitude, ela disse que não via nada de mais!

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Esquilos

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A matança mais sinistra é a dos esquilos. São 400 e poucos deles para um único casaco. Agora eu entendo porque o casaco de pele é tão caro. Mas entendo ainda mais por que o show da Madonna custa 600 pratas o ingresso. É pra Madonna poder comprar casacos de pele.

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Pense nisso. Enquanto houver quem pague, esses animais continuarão morrendo.

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